terça-feira, 27 de setembro de 2016

A MENSAGEM DA CRUZ (1º CORÍNTIOS 1.18-25)


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A MENSAGEM
DA CRUZ
(1º CORÍNTIOS 1.18-25)
 
      - O evangelho está se espalhando na medida em que o reino do Messias progride. Igrejas estão sendo plantadas, comunidades se espalham por toda a parte, e ser evangélico hoje traz para uma boa parte das pessoas uma conotação completamente financeira, e centrada na pessoa do homem.
      - Na medida em que muitas pessoas são atraídas por uma proposta inovadora, percebemos também um aumento das fábulas, heresias e ensinamentos profanos. Muitas pessoas, embora sejam evangélicas estão longe da cruz de Cristo. Talvez nunca estiveram perto dela.
- Na realidade, com o avanço do evangelho da prosperidade, da confissão positiva, de ministrações proféticas, muitos hoje simplesmente odeiam a cruz de Cristo.
       - Com toda a certeza, a cruz usada na antiguidade, como uma pena capital estabelecida pelos romanos, era sinal de maldição, humilhação e morte. Porém, para a Igreja Salva e remida em Cristo Jesus, hoje, é sinônimo de benção, glorificação e vida eterna.
      - Há muitos líderes religiosos que estão se tornando hoje, inimigos da cruz de Cristo, como se vê em Filipenses 3.17-21. Paulo os chama de inimigos da cruz, porque eles a rejeitam, e vivem suas vidas centradas em si próprios, buscando sua satisfação pessoal.
      - Hoje, há muitos inimigos da cruz de Cristo espalhados pelas igrejas afora. Pessoas que usam o evangelho para o bel prazer humano, sem compromisso com a cruz. Não há evangelho sem a cruz; não há benção de Deus sem a cruz, não há salvação sem a cruz. A cruz é na verdade o resumo de tudo o que nós cremos, tudo o que buscamos e a ponte que nos conduz aos aposentos celestiais (João 14.6).
      - Paulo ao escrever sua epístola aos crentes em Corinto, precisamente no capítulo 1, ele pretende mostrar que todos aqueles que amam e abraçam a mensagem da cruz, tem suas vidas completamente transformadas por meio do Redentor, Jesus Cristo.
      - Na dispensação da graça nos primeiros séculos da igreja primitiva, haviam pessoas de diversos povos que deveriam ouvir essa mensagem. Os judeus pediam sinais do cumprimento profético das Escrituras; os gregos desejavam uma explicação lógica e racional para o evangelho de Cristo Jesus, isto é, sabedoria, e os gentios no meio desse fogo cruzado buscavam uma direção para suas vidas.
      - Paulo pregava a esse grupo de pessoas fazendo apologia a um evangelho centrado na cruz, isto é, na morte e na ressurreição de Cristo.
      - Por isso, amamos a cruz de Cristo, não como um objeto de adoração que se pendura na parede ou no pescoço, mas como símbolo da nossa redenção, da misericórdia de Deus, da nossa justificação e da nossa ressurreição gloriosa.
      - Não devemos odiar a Cruz, nem o que ela significa para nós.
Devemos amar a mensagem da cruz porque:
1) A MENSAGEM DA CRUZ É O PODER DE DEUS, PARA OS SALVOS (1Coríntios 1.18)
      - O poder da cruz não é manifesto quando a penduramos numa parede ou no pescoço, mas sim, quando anunciamos a sua mensagem salvífica, pois aquele que foi pendurado nela, nela morreu, mas ressuscitou ao terceiro dia e foi glorificado como o Rei dos Reis ressurreto.
      - Essa mensagem é poderosa para livrar o homem de seus pecados;
      - Essa mensagem é poderosa para salvar o homem da perdição eterna;
      - Essa mensagem é poderosa para restaurar famílias;
      - Essa mensagem é poderosa para trazer alegria;
      - Essa mensagem é poderosa para trazer paz;
      - Essa mensagem é poderosa para nos ressuscitar no último dia;
      - Essa mensagem é poderosa para nos dar esperança de que um dia estaremos com o Senhor na eternidade.
2) A MENSAGEM DA CRUZ É A ÚNICA MENSAGEM QUE PRECISAMOS (1 Coríntios 1.22-24)
      - Os gregos pediam sabedoria para entenderem o poder de Deus, e os judeus pediam um sinal para constatarem o poder de Deus. Mas a mensagem que Paulo não abre mão é, ao mesmo tempo a sabedoria de Deus, e o poder de Deus. Paulo entendeu que a mensagem que todo homem precisa, seja qual for sua raça ou etnia, é a mensagem da Cruz (2 Coríntios 2.1-5).
      - Existem dois extremos: de um lado muitos hoje pedem somente explicações racionais e querem até mesmo questionar a natureza dos milagres históricos de Jesus e dos milagres hodiernos. Se a razão não explicarem, não crêem.
      - Do outro lado existem aqueles que querem sinais sobrenaturais o tempo todo. Usam a cruz como objeto de adoração, invalidam a obra que Jesus já realizou na cruz do Calvário, e se tornam inimigos da cruz de Cristo, odiando-a e usando-a como algo mágico simplesmente para resolver seus problemas particulares. São os inimigos da cruz.
      - A mensagem que conheço que transformou minha vida e a vida de muitos que hoje se encontram aqui, é Cristo, crucificado e ressurreto, o resto é entretenimento de bodes, um show, um engodo do inimigo para aprisionar almas num sistema religioso herético. Somente Jesus pode transformar nossas vidas.
3) A MENSAGEM DA CRUZ NOS DÁ SEGURANÇA AQUI E NO PORVIR (João 3.16)
      - Existe uma matéria muito bela e profunda na teologia sistemática, ensinada por Calvino e Louis Berkhof chamada União Mística de Cristo com a Igreja. Isso significa que estamos unidos a Cristo na sua crucificação, na sua morte, na sua ressurreição, na sua ascensão, na sua glorificação e no seu reino eterno. Isso significa que se estamos unidos a ele em toda sua vida, também temos segurança de que ele nos abençoará aqui e na eternidade, já que essa união é total, indissolúvel e eterna.
      - O que nos faz crer nessa união que nos traz segurança é a cruz, que foi símbolo de tortura e humilhação para Jesus, mas para nós símbolo de redenção, pois a maldição foi removida.
      - A mensagem da Cruz nos dá a certeza de que pertencemos eternamente à Jesus;
      - A mensagem da Cruz nos dá a segurança de que estamos salvos;
      - A mensagem da Cruz nos dá alegria em Cristo Jesus;
      - A Mensagem da Cruz nos dá a certeza de que Jesus olha por nós aqui e na eternidade.
      - Não seja mais um inimigo da Cruz de Cristo.
      - Viva o evangelho transformador de Cristo, não o evangelho massageador do ego humano.
      - Não perverta essa mensagem.
      - Não dê crédito à outro evangelho.
      - Seja fiel à esta mensagem e ore a Deus para que as novidades e as fábulas heréticas não lhe enganem.
      - Amamos a cruz, pois ela nos proporcionou a reconciliação com Deus por intermédio de Jesus.
      Que Deus nos ajude nessa árdua, mas gloriosa tarefa em nome de Jesus, amém.
 
 
AUTOR: Reverendo Adeir Goulart da Cruz

Os dois dias mais importantes da vida



Os dois dias

mais importantes da vida


 
Texto: Eclesiastes 7:14
“No dia da prosperidade, goza do bem,  mas, no dia da adversidade, considera...”

 


Introdução:


  • A química da vida tem como elementos principais, dois dias: O dia da prosperidade e o dia da adversidade.
  • O texto bíblico de Eclesiastes 7.14, é claro em afirmar, que o dia da adversidade faz oposição ao dia da prosperidade.
  • Ainda nos declara o texto, que não é o diabo e o inferno, mas, sim o próprio Deus que promove o contraditório entre estes dois dias em nossa vida:  A sequência do verso diz: ... porque também Deus fez este em oposição àquele...
  • Por mais que não concordamos muitas vezes, estes dois dias são inseparáveis em nosso calendário existencial.  Quantos cristãos que erroneamente dizem: Quero somente benção, alegrias, saúde e prosperidade...Fora disso, não é plano de Deus para minha vida...
  • Mas, segundo a Palavra de Deus, não podemos viver só no dia da prosperidade, temos que também que provar a dor, a tristeza, as lágrimas, do amargo dia da adversidade.
  • A divina mescla destes dois dias, aparecem nitidamente através das Sagradas Escrituras:
-Salmo 23.5    Preparas uma mesa perante mim, na presença de meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, meu cálice transborda.
.Mesa preparada e cabeça ungida (Dia da prosperidade)
.Na presença dos inimigos  (Dia da adversidade)
-Dt 11.11 Mas, a terra que passais a possuir é terra de montes e vales...
.Terra de montes (Dia da prosperidade)
.Terra de vales  (Dia da adversidade)
-Mc 1.13 E ali esteve no deserto quarenta dias, tentado por Satanás.  E vivia entre as feras,  e os anjos o serviam.
.Anjos servindo  (Dia da prosperidade)
.Vivendo entre as feras (Dia da adversidade)

 

I. TRÊS COISAS QUE DEVEMOS FAZER NO DIA DA PROSPERIDADE

Eclesiastes 7.14, aconselha:  No dia da prosperidade, goza do bem...   (Isto é, desfrute do que é bom,  usufrua da benção de Deus).
1. Desfrute com gratidão - (Sl 103.1,2) (1 Ts 5.18)
2. Desfrute com sabedoria - (Mt 6.33)
3. Desfrute com generosidade - (Pv 3.9,10;  11.24,25)(Lc 6.38)(2 Co 9.6-12)

 

II. TRÊS PARA CONSIDERAR NO DIA DA ADVERSIDADE

Note que o texto de Eclesiastes 7.14, nos diz que: ...no dia da adversidade, considere...
1. Considere que no mundo teremos aflições (Jo 16.33)
2. Considere que você não está sozinho no dia da adversidade (Sl 23.4) (Is 43.2) (Mt 28.20)
3. Considere que o dia da adversidade, não é para nossa destruição,  mas, para o nosso crescimento (Rm 5.3;  8.28)
 
 
Autor: Pastor Marcos Antonio

O Socorro Divino na Vida dos Aflitos



O Socorro Divino

na Vida

dos Aflitos


Texto: Salmos 40:1-3

 

 

 

INTRODUÇÃO

 
1. Quem dera todos nos confiássemos em Deus como uma criança confia nos seus pais.
O colo dos pais dá segurança contra as intempéries. Todos nós desejaríamos um lugar como o colo dos nossos pais onde pudéssemos encontrar socorro.
2. Em Deus todos nós podemos encontrar socorro para nossas aflições. A sua Palavra nos garante que ele é socorro certo para os que nele confiam.
De que forma aqueles que confiam em Deus podem experimentar o seu socorro?

O salmista Davi nos mostra alguns efeitos do socorro de Deus em sua vida.
O primeiro efeito do socorro de Deus foi:

I. A libertação da perdição.

1. Davi se via liberto da perdição como alguém que estava preso num atoleiro (v.2 “Tirou-me de um poço de perdição, de um tremedal de lama”).
- As palavras dele referem-se à prisão que todos os homens estão enquanto estão sem Deus.
- Quando somos socorridos pelo Senhor ele nos tira do lamaçal do pecado. O socorro de Deus resgata a alma do homem da condenação do Pecado (cf. João, 8:32).
- Davi expressou o que sentiu quando Deus o resgatou da morte. A libertação é o socorro mais urgente que nossas almas precisam.
O segundo efeito do socorro de Deus foi:
II. A segurança para prosseguir na vida.
1. Deus firmou Davi numa rocha segura onde sua alma experimentava a segurança eterna(v. 2b “... colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos”).
- Os “pés” (“passos” – NVI) faz menção aos caminhos dessa vida em que o salmista poderia seguir seguro, pois o Senhor havia firmado os seus passos.
- Quem é socorrido por Deus tem os seus caminhos trilhados por ele. Por isso anda seguro. O socorro divino ilumina os lugares escuros dessa vida. Assim podemos andar na segurança da luz.
Ilustração:
Jesus é a luz do mundo (João 8:12) – quem segue os seus passos tem a segurança divina em sua vida.
- O salmista Davi estava seguro porque estava em Deus. O socorro do Senhor nos dar segurança.
O terceiro efeito do socorro de Deus foi:
III. O Louvor pela sua Graça.
1. A ação de Deus na vida de Davi produziria louvor em seus lábios (v.3 “E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus”).
- A ação de quem recebe o socorro do Senhor é gratidão pela sua ajuda.
- O salmista expressaria os feitos do Senhor em sua vida através de um cânticos de gratidão. Todos nós temos muito que agradecer ao Senhor. Ele nos elegeu para a salvação, tirou toda culpa que havia sobre nós, nos deu uma nova vida.
- Como temos agradecido? Não podemos ser ingratos ao Deus que nos socorreu de forma tão tremenda.
Ilustração:
Salmo 116:12 – “Que darei eu ao Senhor [...]”
O louvor brotaria dos lábios de Davi por causa do livramento que o Senhor lhe deu.

Por fim, o quarto efeito do socorro de Deus em Davi foi:

IV. O testemunho da ação de Deus para o mundo.

1. A experiência de libertação divina na vida do salmista Davi resultaria em testemunho da bondade do Senhor para o mundo (v. 3b “[...] muitos verão essas coisas, temerão e confiarão no Senhor”).
- Há muita gente precisando ouvir da obra maravilhosa de libertação que Deus tem operado em nossas vidas.
- São muitos os que estão sofrendo nessa vida por colocarem a sua confiança no lugar errado.
- Precisamos testemunhar o que experimentamos do Senhor quando ele estendeu a sua mão e nos libertou do domínio da mentira, dos vícios, da prostituição. Assim muitos saberão que em Deus podem confiar.
CONCLUSÃO
- Todo cristão experimentou o socorro de Deus através de Cristo. Por isso devemos louvar a ele com tudo o que somos e testemunhar aos perdidos da sua misericórdia.
- Portanto, você que estar sem esperança, confie naquele que estar pronto a socorrer os que nele confiam! Amém!
 
Autor: Rev. Leonardo José Nunes Félix

Ninguém Disse que Seria Fácil Viver Pela Fé



 
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Ninguém Disse
que Seria Fácil
Viver Pela Fé
Mateus 6.24-34

Introdução

- Quando nos tornamos discípulos de Jesus, sendo alcançados pela sua graça salvadora, somos convidados a viver pela fé.
- Se alguém não cria em Deus, começa a crer em um ser que não pode ver e não pode fazer uma imagem visual dele. Crê em um Salvador a quem tampouco viu. Não tivemos a felicidade de ver fisicamente o Senhor Jesus como os primeiros discípulos. Viver pela fé é crer naquilo que não se vê. Mas Jesus ensina que viver pela fé é algo mais.
- É viver confiantemente no Senhor. É descansar na provisão e cuidado divinos, mesmo que tudo pareça ir em direção contrária. Vamos ler o texto de Mateus 6.24-34 (clique)
- Jesus convida seus seguidores a viverem pela fé. Eles os tranquiliza, mas não diz que isso seria fácil. Não é fácil viver pela fé! Algumas coisas precisam acontecer com o indivíduo para que ele consiga viver assim.
Por que não é fácil viver pela fé?
1. Viver pela fé implica em transformação da essência do ser humano.
- Em sua essência o ser humano vive no visual. Aquilo que ele não pode ver, ouvir e apalpar é muito difícil de aceitar.
- É por isso que, mesmo no campo da fé, o homem comum comete o erro de usar objetos e imagens para “auxiliar” a sua crença.
- É por isso que é mais fácil para o ser humano (e mais natural) se garantir com o material, com o dinheiro. Fazendo isso, o indivíduo acaba tentando servir a “dois senhores” como Jesus disse: a Deus e às riquezas.
- Para que o ser humano consiga viver pela fé, primeiro ele precisa mudar lá dentro: isso é conversão.
- Só um convertido pode afirmar: “Porque vivemos por fé e não pelo que vemos”  (2Co 5.7).
2. Viver pela fé exige mudança na escala de valores da pessoa que assim deseja viver
- A próxima transformação, e que não é nada fácil, pois tira o ser humano da sua “zona de conforto” é mudar a sua escala de valores.
- As coisas que ele acreditava ser muito valiosas precisam ser substituídas. Jesus propõe isso aos seus ouvintes. Eles precisavam mudar seus valores. Agora um lírio do campo era mais rico que Salomão, um passarinho era modelo de cuidado divino.
- Aquele que já passou pela transformação do seu íntimo pode falar como Paulo falou: “Mas o que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo”.  (Fl 3:7-8). 
- A segurança de Paulo estava em sua posição, poder, influência, carreira. Agora tudo aquilo não tinha mais valor para ele. Ele havia descoberto como viver pela fé.
3. Viver pela fé exige mudança de comportamento
- Jesus convida os seus discípulos e os ouvintes do seu sermão a mudarem de atitude.
- O comportamento deles deveria refletir a mudança de pensamento de quem, agora, havia decidido que os tesouros ajuntados na terra não poderiam ser levados para o céu, não serviriam de mais nada, só para preocupações.
- Jesus nunca disse que nós deveríamos parar de trabalhar e começar a viver esperando o maná cair do céu.
- Jesus apenas acalmou aqueles que estavam tão preocupados com o seu sustento, a ponto de perder a alegria de viver, de se tornarem escravos das coisas materiais.
- Os primeiros cristãos a lerem o evangelho de Mateus estavam sendo perseguidos diariamente. Eles não sabiam se estariam vivos no dia seguinte. Essas palavras foram de grande alento para eles.
- É como o salmista escreveu: “Já fui jovem e agora sou velho, mas nunca vi o justo desamparado, nem seus filhos mendigando o pão” (Sl 37.25). Isso, mais do que uma constatação do salmista, era uma promessa e um alivio!
Conclusão
- O mais maravilhoso de viver pela fé é saber que pela ela temos a certeza de que um dia estaremos com o Senhor.
- Vivemos pela fé de que somos salvos e perdoados dos nossos pecados.
- Um último texto resume essa mensagem: "Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus" (Ef 2:8).
- Não é fácil viver pela fé, mas uma vez que somos atingidos pela graça de Deus a obra do Senhor é feita em nossas vidas e assim podemos vivera cada dia bastando a cada dia os seus próprios problemas. Que Deus o ajude a viver pela fé!
 
 
Autor: Davi Liepkan, pastor na Igreja Batista Central de Nova Odessa / IBCNO © 2103

Ninguém disse que seria fácil ser cristão!


cristão
Ninguém disse
que seria fácil
ser cristão!
João 16.1-33
 
Introdução
- Muitas pessoas abandonam a fé em Jesus Cristo, deixam de frequentar a igreja, não creem mais em Deus porque alguém gerou nelas expectativas erradas quando se converteram, quando decidiram ser discípulos do Senhor Jesus.
- Há um “evangelho” cujo lema é “seus problemas acabaram” sendo vendido (literalmente) por aí. Não é o verdadeiro evangelho.
- Essa mensagem deturpada ensina que é fácil ser cristão. Ensinam que, uma vez com Cristo, os problemas fugirão da sua frente.
- Ninguém disse que seria fácil ser cristão, pelo menos na Bíblia. Jesus não disse que seria fácil ser um discípulo dele. Vamos ler João 16.1-33
- Jesus está preparando seus discípulos para a sua morte iminente, mas também os prepara para tempos de tristeza, perseguição, falta de fé e dúvida.
Isso acontece hoje também:
1. Não é fácil ser cristão por causa da rejeição que sofremos (v.2)
- Eu, particularmente, nunca vi tanta rejeição aos cristãos, tanta perseguição ideológica contra o cristianismo, tanta zombaria e ataques, até mesmo físicos, contra os cristãos como estou vendo hoje em dia.
- É claro que isso nem se comprara ao que aconteceu com os discípulos de Jesus.
- Todos eles foram martirizados, sem exceção. Também não chegamos ao ponto em que estão os cristãos nos países de maioria muçulmana. Mas a rejeição contra a fé cristã está aumentando. 
- Jesus alertou quanto a isso quando disse: “Vocês serão expulsos das sinagogas; de fato, virá o tempo quando quem os matar pensará que está prestando culto a Deus”(v.2).
- Alguns acreditam e pregam que o fim da religião, principalmente da fé evangélica é um serviço à sociedade.
- O fato é que somos e seremos rejeitados e até perseguidos e não poderemos fazer muita coisa a respeito.
2. Não é fácil ser cristão por causa da incredulidade que há no mundo (v.3,9,31)
- Se Jesus fosse um palestrante motivacional, ele teria dito que os discípulos seriam invencíveis e que eles seriam bem-sucedidos em qualquer situação, que todos acreditariam neles.
- Mas Jesus diz: “Farão essas coisas (a perseguição) porque não conhecem nem ao Pai e nem a mim” (v.2); “...os homens não creem em mim”(v.9) e se admirou da falta de fé dos próprios discípulos quando exclamou “Agora vocês creem?”.
- Se houvesse mais fé no mundo, a vida dos cristãos seria muito fácil, mas a fé está se extinguindo!
3. Não é fácil ser cristão por causa do aparente silêncio de Deus (v.22,24)
- Quando Jesus falou essas coisas aos seus discípulos, ele os alertou que iria se ausentar por algum tempo.
- Haveria “silêncio” da parte de Deus por algum tempo. Aquele tempo seria de tristeza para eles.
- Talvez, para muitos cristãos, a pergunta seja: “Por que Deus não toma alguma providência imediata quanto ao que está acontecendo comigo, ou no mundo”.
- Assim como Jesus disse que se ausentaria por algum tempo (entre a sua morte e ressurreição) e voltaria para eles, assim será conosco.
- Deus não nos abandonou, Jesus não nos abandonou. Ao contrário, ele cumpriu a sua promessa e enviou o Espírito que é o nosso Conselheiro e Consolador enquanto não nos reunimos com Cristo novamente.
- Há um aparente silêncio de Deus, mas somos nós é que não estamos sabendo ouvir o Senhor nesses tempos de aflição.
4. Não é fácil ser cristão em um mundo cheio de aflições (v.33)
- Note que Jesus foi muito claro ao informar que nós não seríamos poupados das aflições, dos mesmos problemas que qualquer ser humano está sujeito nesse mundo.
- Não é fácil ser cristão num mundo cheio de aflições porque o mundo cobra isso de nós como cobravam do povo de Israel “Onde está o teu Deus?” (Sl 42.3).
- O que o mundo não compreende é que Cristo não veio para resolver nossos problemas materiais e físicos, ele veio para nos buscar e salvar porque estávamos perdidos (Lc 19.10).
- Ele pode e tem nos poupado, quando Ele assim decide, nos poupar de aflições, mas ninguém disse que nesse mundo estaríamos isentos dessas aflições.
- O que Ele disse é que não precisamos ficar desanimados com isso.
- Podemos ter “paz no vale” como diz a antiga canção: https://www.youtube.com/watch?v=sfsNnOuGdMs
5. Só é possível ser cristão porque Aquele que venceu o mundo por nós enviou o Consolador e nos garantiu a vitória!
- Em primeiro lugar Jesus garante que não nos deixaria sós.
- Ele diz: “Mas eu lhes afirmo que é para o bem de vocês que eu vou. Se eu não for, o Conselheiro não virá para vocês; mas se eu for, eu o enviarei. Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (v.7-8).
- Então o que nos da forças para continuar apesar das dificuldades é a presença do Espírito Santo em nós.
- Em segundo lugar, Jesus nos garantiu a vitória sobre as lutas por causa da vitória que Ele obteve na cruz.
- Ele afirmou: "Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo"(v.33).
Conclusão
- Realmente não é fácil ser cristão! Não estamos imunes às doenças, acidentes, violência e perseguição. “Então de que compensa ser cristão?”, alguém poderia perguntar.
- Compensa porque apesar das aflições podemos ter paz com Deus.
- Recebemos dele o perdão de nossos pecados e nos reconciliamos com Ele para a nossa salvação através do seu Filho, Jesus Cristo.
- Com ele podemos atravessar os vales de sombra e morte, mas sem o pavor daqueles que não tem um Deus que os ama tão profundamente a ponto de ter sofrido, Ele mesmo em nosso lugar na cruz.
O que você fará com tudo isso a partir de agora?
 
 
AUTOR: Davi Liepkan, pastor na Igreja Batista Central de Nova Odessa / IBCNO © 2013

Matadores de Gigantes têm vida de aliança



davi-golias
Matadores
de Gigantes têm
vida de aliança
I Samuel 18.1-4
1 Sucedeu que, acabando Davi de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma.
2 Saul, naquele dia, o tomou e não lhe permitiu que tornasse para casa de seu pai.
3 Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma.
4 Despojou-se Jônatas da capa que vestia e a deu a Davi, como também a armadura, inclusive a espada, o arco e o cinto.


Introdução:
- Nosso crescimento espiritual depende de nossos relacionamentos. Entendo que ninguém cresce sozinho.
- Alguém já disse que a solidão é uma péssima companhia.
- Creio que se tivermos relacionamentos saudáveis então seremos estimulados a avançar, mas se nossos relacionamentos nos puxam para baixo então deveremos renunciar a eles.
- Alguém pode pensar que um Matador de Gigante seja alguém solitário, sozinho. Mas a história de Davi, nos mostrar que houve uma pessoa que se tornou fundamental na vida dele, foi um grande amigo.
- Na história de todo Matador de Gigantes, tem um grande amigo por trás.
Veja o que a Bíblia fala sobre Davi:
1 Sucedeu que, acabando Davi de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma.
2 Saul, naquele dia, o tomou e não lhe permitiu que tornasse para casa de seu pai.
3 Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma.
4 Despojou-se Jônatas da capa que vestia e a deu a Davi, como também a armadura, inclusive a espada, o arco e o cinto.

- Eu sei que tem muitas pessoas decepcionadas, eu sei que há muitos que não acreditam mais em verdadeiras amizades. Mas hoje eu quero que você saiba que existem pessoas que ainda se preocupam muito com sua vida.
- É verdade que quando Satanás quer destruir você, ele coloca uma pessoa em sua vida. Mas também é verdade que quando Deus quer abençoar sua vida, ele coloca uma pessoa em sua vida.
- Quando Deus quer abençoar sua vida, Ele colocará alguém perto de você!
- Talvez, uma das passagens mais lindas da Bíblia sobre amizade, é esse episódio que aconteceu entre Davi e Jônatas.
- Assim como Deus colocou um Jônatas na vida de Davi, ele tem colocado um Jônatas também em sua vida.
Quem é Jônatas?
F.T.: Em primeiro lugar...I - JÔNATAS É ALGUEM QUE ENTRA EM SUA VIDA PARA AJUDAR VOCÊ:
1.1. O que está acontecendo aqui? Deus coloca alguém na vida de Davi, para transformar ele num guerreiro. Porque o que Jônatas fez, não se faz. Espada é como cueca, é algo pessoal, não se empresta.
1.2. A atitude de Jônatas é algo que nos confronta no que diz respeito à nossa aliança com Deus e à nossa aliança com os nossos irmãos. Porque ele vai mito além do que se espera. Mas é o padrão de Deus para nossa vida.
1.3. O texto diz que Jônatas celebra uma aliança com Davi, usando os elementos de sua armadura.
E cada um deles tem um significado para nós:
a. Deu-lhe a capa:
? Dar a capa fala de assumir um compromisso de proteger ao outro.
? Um parceiro de aliança não expõe a intimidade, não expõe as fraquezas do outro. Não deixa o outro descoberto.
? Nós estamos aqui para guardar um a vida do outro. Guardamos em oração, guardamos protegendo a reputação, guardamos cobrindo a nudez do outro.

b. Deu-lhe a armadura:
? Tirar a armadura, fala de estar desarmado. De ter um relacionamento aberto e livre.
? Isso porque tem relacionamentos que são verdadeiras prisões. Porque as pessoas esperam de você mais do que você pode dar.
? Você está sempre devendo, sempre em falta. Elas sempre parte do princípio da dúvida, da má fé, da mal intenção
? Só temos aliança verdadeira quando nos desarmamos. Tiramos a armadura e nos abrimos para um relacionamento livre.
? Isso fala também de uma vida sem segredos. Homes e mulheres de Deus não tem segredos. Não pode haver nada em sua vida que outros não possam saber.
? Vida de segredo é escravidão. Você só é livre quando abre o coração.

c. Deu-lhe a espada
? Um parceiro de aliança é alguém que defende, mas que também fala na vida do outro com exortação e confronto em amor.
? Você precisa de alguém que seja amigo o suficiente para conviver com você, mas que possa falar com liberdade em sua vida. Tem que ter alguém para falar em sua vida.

d. Deu-lhe o arco.
? A espada e a armadura são para a defesa imediata, mas o arco é também para caçar o alimento. O arco fala de buscar caça provisão.
? Uma das evidências da aliança, é a capacidade de ajudar e abençaor financeiramente.
? O marido ou o pai, ele tem uma aliança de sustentar sua família. Se ele não se importa de prover para sua casa o sustento, a família fica em dúvida do seu amor.
? A mesma coisa é em relação a Deus. Qaundo nós temos aliança com o Senhor nós temos alegria em sustentar a sua obra.
? Quem não mete a mão do bolso não tem aliança,
? Tem gente que nunca pode ajudar. Nunca pode colocaborar. Pode ser a campanha que for. Isso não é falta de dinheiro é faltade aliança.
? Se Deus tem abençoado sua vida aqui. Ajude a sustentar a obra aqui. Seja fiel nos seus dízimose nas ofertas.

e. Deu-lhe o cinto:
? Depois de entregar a capa, a armadura, a espada e o arco, finalmente, Jônatas entregou o cinto. O cinto era usado para dar firmeza e sustentação. Isso significa que o amigo é aquele que dá suporte.
? Nós somos a “escora” do nosso irmão. Se ele está com a perna quebrada, nós somos a “muleta” que o ampara. Muitas vezes, é desagradável; outras vezes, é como um fardo pesado, mas o amor de Deus, em nós, nos dá graça para avançar. Fomos chamados para ser companheiros de jugo, diz Paulo (Gl 6.2; Fp 4.3).
? Todavia, o mais importante de tudo é que quando nós fazemos uma aliança em Cristo com os nossos irmãos, essa aliança não têm caráter transitório; pelo contrário, são eternas.
? Na Eternidade, estaremos sempre juntos com esses mesmos irmãos que nos abençoam hoje.
? Você pode ter um amigo que você gosta muito ou até mesmo um parente. Por mais próximo que você seja dele, a sua amizade só durará até que os seus dias aqui terminem.
? A única maneira de você manter laços de amizade para sempre, é se tornando verdadeiro irmão em Cristo Jesus.

1.4. Davi não era guerreiro, era pastor. Era um cara do interior, era um cara simplório, interiorano. Mas Davi se tornou rei com as armas de Jônatas, com a espada com o escudo e com o cinto de Jônatas.
• Sem Jônatas ele não se tornaria rei de israel.
• Você tem um Jônatas na sua vida. Alguém que se levanta para ajudar você no ministério.
F.T.: Em segundo lugar...II - JÔNATAS É ALGUÉM QUE ENTRA EM SUA VIDA PARA ENSINAR ALGO DE VALOR A VOCÊ:
2.1. Davi não conhece nada de Palácio. Ele só entendia de curral, de ovelha. E Deus colocou alguém na vida de Davi para ensiná-lo a ser rei.
2.2. Davi não sabia como andar na corte, na presença do rei. Então Deus coloca o príncipe para ensiná-lo. Pela ordem natural Jônatas seria o próximo rei.
* Você precisa aprender os caminhos do reino do Espírito e Deus vai colocar alguém em sua vida para te ensinar esses princípios.
* Quem te ensinou a sonhar com o mover de Deus?
* Quem foras as pessoas que lhe deram as ferramentas para você ser o líder que você é hoje.
* O modelo de ministério que você tem hoje, você recebeu do seu Jônatas.
* Tem gente que nasceu com essa vocação de ser Jônatas e de fazer Davi rei. Jônatas abriu o caminho para Davi.
* Jônatas mostrou o ministério, as possibilidades, Jônatas mostrou o perfil de guerreiro, perfil de liderança, espada, ferramentas.
Davi não estava acostumado com nada disso, ele só enxergava o curral. Jônatas ligou o farol alto para Davi.
* Depois que Davi recebeu tudo o que precisava receber, Deus tirou Jônatas da vida de Davi. Permaneceu apenas a aliança.
* E anos depois ele usa de misericórdia para com Mefibosete por causa de Jônatas.
* Jônatas diz que não queria ser rei, mas ele já era o rei. Ele era o herdeiro legítimo do trono. Era filho do rei. Mas ele abre o caminho para Davi. Por isso ele aponta para Cristo.
* Porque Jesus para nos fazer reis, ele abriu mão da sua glória. Ele se humilhou. Tomou o nosso lugar, para que podéssemos ter acesso ao Pai.

* Deus põe esse tipo de pessoa em sua vida. Você precisa ser uma homem ou uma mulher ligada na sintonia fina do Espírito Santo para perceber isso.
* Porque Deus vai colocar pessoas em sua vida, para te ensinar apenas uma coisa, que você não sabe. Mas isso vai mudar as direções de sua vida.
* Gente que vai plantar sementes de grandes projetos. Gente que vai abrir a porta! E se você não tiver um coração para Deus. Você perde esses depósitos que Deus quer fazer em sua vida.
* Davi já tinha sido ungido por Samuel. Davi já tinha matado o Gigante, mas quem abriu o caminho dele até o Palácio foi Jônatas.
* Se Davi fosse um homem de aliança tolo. Ele desprezaria a Jônatas. “Eu já matei um gigante, você matou algum?” Então você não tem nada para me ensinar.
* Tem gente que nunca fez o que você fez, mas tem algo importante para ensinar a você e se você não tiver um coração humilde, lá na frente você vai perceber a falta que Jônatas fez na sua vida.
E quando você é Jônatas?
* Muitas vezes você precisa entender que você é Jônatas, e você é que tem que abrir mão para outros que vão crescer mais do que você.
* Você é esse que vai se tronar amigo de alguém só para ajudá-lo!
* Deus o colocou por Jônatas sobre a vida de pessoas que no início eram menos capazes do que você. Mas que um dia poderão ser até mais do que você.
F.T.: Em terceiro lugar...III - JÔNATAS É ALGUÉM QUE INTRODUZ VOCÊ NA CASA DO PAI:
3.1. Jônatas entrou na vida de Davi, assumiu um compromisso com ele de ensiná-lo aqui que ele já sabia. Ou seja, quem Jônatas foi a pessoa que Deus usou para levar Davi à casa do seu pai, que era o palácio:
Jonatas levou Davi ao palácio, por pelo menos três motivos:
1) Ele abriu mão de sua posição para Davi;
2) Ele ensinou a Davi a arte da guerra e os protocolos do palácio.
3) Ele falava bem de Davi para o Pai.

• Sabe quem são seus verdadeiros amigos? Aqueles que preocuparam-se em levar você à casa do Pai.
• Aqueles que se importaram tanto com você ao ponto de apresentar você a Deus.
• Aqueles que o trouxeram à presença de Jesus.
• Aqueles que falaram bem de você para o Pai.

3.2. Jônatas é aquele irmãozão, que Deus coloca em sua vida. Que às vezes aparece “do nada”. Que sem que você peça ele vai em busca de você.
3.3. Jônatas não é você quem escolho. É Deus quem coloca em sua vida. E eu estou falando isso, porque nós somos cheios de preferências. E nem sempre gostamos do nosso Jônatas. Mas não te jeito, se Deus colocou sua única opção é aceitar.
3.4. Você pode ter muitas pessoas próximas de você. Pessoas que já o abençoaram financeiramente. Pessoas que ligam no dia do seu aniversário. Pessoas que visitam sua casa. Mas o seu melhor amigo é aquele que está preocupado e levá-lo à presença do Senhor, a casa do Pai.
3.5. Veja o que diz Lucas 5.17-26:
Ora, aconteceu que, num daqueles dias, estava ele ensinando, e achavam-se ali assentados fariseus e mestres da Lei, vindos de todas as aldeias da Galiléia, da Judéia e de Jerusalém. E o poder do Senhor estava com ele para curar.

18 Vieram, então, uns homens trazendo em um leito um paralítico; e procuravam introduzi-lo e pô-lo diante de Jesus.
19 E, não achando por onde introduzi-lo por causa da multidão, subindo ao eirado, o desceram no leito, por entre os ladrilhos, para o meio, diante de Jesus.
20 Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Homem, estão perdoados os teus pecados.
21 E os escribas e fariseus arrazoavam, dizendo: Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?
22 Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse-lhes: Que arrazoais em vosso coração?
23 Qual é mais fácil, dizer: Estão perdoados os teus pecados ou: Levanta-te e anda?
24 Mas, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados, disse ao paralítico: Eu te ordeno: Levanta-te, toma o teu leito e vai para casa.
25 Imediatamente, se levantou diante deles e, tomando o leito em que permanecera deitado, voltou para casa, glorificando a Deus.
26 Todos ficaram atônitos, davam glória a Deus e, possuídos de temor, diziam: Hoje, vimos prodígios.

• O verdadeiro amigo é aquele que se empenha para colocar você na presença de Jesus.
• De forma que se alguém se empenhou para trazer você aqui hoje. Esse é o seu Jônatas, esse é o seu verdadeiro amigo.

Conclusão:
Eu quero concluir nesta hora, fazendo um teste com você.
Tente responder às seguintes perguntas:
1. Diga o nome das 5 pessoas mais ricas do mundo.
2. Diga o nome dos últimos cinco vencedores do prêmio Heisman.
3. Diga o nome das últimas cinco Misses Universo
4. Dê 10 nomes de pessoas que ganharam o Prêmio Nobel ou o Pulitzer.
5. Dê o nome dos últimos 12 ganhadores do Oscar de melhor ator ou atriz.
Como foi?
A questão é que a maioria de nós não se lembra das manchetes de ontem. Os nomes perguntados acima não são de pessoas medíocres e sim dos melhores em suas áreas. Mas o aplauso morre, prêmios envelhecem, empreendimentos são esquecidos. Certificados e diplomas são enterrados com seus donos.

Tente este outro teste e veja como se sai:
1. Diga o nome de três pessoas que ajudaram você em momentos difíceis
2. Pense em cinco pessoas que lhe ensinaram alguma coisa valiosa
3. Pense em duas pessoas que se alegram com as suas conquistas.
4. Diga o nome da pessoa que levou você a ter um Encontro com Deus
5. Dê o nome de três pessoas que estimulam o seu crescimento espiritual.

Mais fácil?
Moral da história: as pessoas que fazem diferença na sua vida não são as que têm mais credenciais, dinheiro e prêmios. São as que se importam com você!
 
 
Autor: Pr. Nelson Guimarães

O Propósito de Deus para os Dons Espirituais



de Deus para os
Dons Espirituais
1 Coríntios 12.1-31
 
 
INTRODUÇÃO
A dinâmica dos dons espirituais é um dos recursos mais poderosos que Deus providenciou para que a igreja tivesse um crescimento saudável. Hoje há ensinamentos bem divergentes sobre os dons: os cessacionistas, os ignorantes, os medrosos e os que advogam a contemporaneidade de todos os dons. Mas vejamos o que a palavra de Deus ensina.
A NATUREZA DOS DONS ESPIRITUAIS - VS. 1-12
Há alguns estudiosos que defendem a cessação dos dons espirituais. Segundo esses estudiosos, os dons foram apenas para os tempos apostólicos. Contudo, não temos provas bíblicas, teológicas e históricas consistentes para provarmos essa posição (1 Coríntios 13.10). Ao contrário, o que temos visto é que os dons do Espírito são atuais e tem se manifestado em sua Igreja.
A questão essencial é definirmos qual deve ser a nossa atitude em relação aos dons. A igreja de Corinto tinha todos os dons (1.7). Nem por isso era uma igreja perfeita. Alguns até começaram a usar seus dons sem o fruto do amor.
Paulo exorta que os crentes não devem ser ignorantes com respeito aos dons espirituais (12.1). É de extrema importância que os crentes descubram, desenvolvam e usem os dons recebidos de Deus para a edificação da igreja.
Os dons têm um tríplice aspecto: São “charismata”, “diakonia” e “energémata” = dons, ministérios e obras. Com isso, Paulo fala sobre: Origem dos dons; o modo como atuam; a finalidade dos dons. Quanto à origem dos dons, eles são “charismata”, manifestação concreta de “charis” graça divina. A graça de Deus é a origem de todo dom. A origem dos dons nunca está no homem, mas na graça de Deus. É errado os crentes quererem distribuir os dons.
Quanto ao seu modo de atuar, eles são “diakonia”, prontidão para servir. É concentrar não em mim mesmo, mas no outro. É buscar não minha auto-edificação, mas a edificação do meu próximo. A finalidade do dom é a realização de alguma obra concreta, uma ajuda a alguém, a edificação da comunidade.
1.1. O propósito divino para os dons – v. 7
Os dons são dados a cada membro do corpo – “A manifestação do Espírito é concedida a cada um”. Os dons são dados visando um fim proveitoso, ou seja, a edificação da igreja.
1.2. A variedade dos dons – vs. 8-10
Paulo oferece cinco listas de dons espirituais: Rm 12.6-8; 1 Co 12.8-10; 12.28; 14; Ef 4.11-13. Não há crente sem dom nem crente com todos os dons (12.29-31). Assim como não há membro autossuficiente no corpo nem membro sem função. Alguns estudiosos classificaram os dons registrados em 1 Coríntios 12 como dons de pregação, dons de sinais e dons de serviço.
1.3. A soberania do Espírito na distribuição dos dons – v. 11
O Espírito Santo distribui os dons a cada um, ou seja, não existe membro do corpo de Cristo sem pelo menos um dom espiritual. O Espírito Santo é livre e soberano na distribuição dos dons.
No texto temos quatro verbos chaves que ilustram essa soberania: no verso 11, Deus distribui; no verso 18, Deus dispõe; no verso 24, Deus coordena, e no verso 28 Deus estabelece. Do começo ao fim Deus está no controle.
A IGREJA É UM CORPO – VS. 12-31
A igreja é comparada com uma família, um exército, um templo, uma noiva. Mas a figura predileta de Paulo para descrever a igreja é como um corpo. O apóstolo Paulo destaca três grandes verdades aqui:
2.1. A unidade do Corpo – vs. 12-13
Paulo diz que nós confessamos o mesmo Senhor (12.1-3), dependemos do mesmo Deus (12.4-6), ministramos no mesmo corpo (12.7-11) e experimentamos o mesmo batismo (12.12-13).
Dois fatores mantêm a unidade do corpo de Cristo:
2.1.1. O Sangue
Pode ser difícil estabelecer a unidade entre meus pés, minhas mãos e meus rins. Mas o mesmo sangue alimenta estes membros e todos os outros. O sangue fornece vida aos membros e se impedirmos o sangue de chegar a alguns deles, esses morrerão rapidamente. No sentido espiritual, o sangue de Cristo é o elemento que unifica o Seu corpo. Ninguém faz parte da igreja sem ter-se apropriado primeiro da expiação, dos benefícios da morte de Cristo e do seu sangue derramado.
2.1.2. O Espírito
Nunca descobriremos o espírito ou a alma de uma pessoa em algum de seus órgãos, membros ou glândulas. Em certo sentido, o espírito está em todos os membros do corpo. Em relação à igreja a Bíblia diz: “em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo” (12.13). Um membro do corpo pode ser mais cheio do que outro membro, mas nenhum membro está sem o Espírito. Ser batizado pelo Espírito significa que pertencemos ao Corpo de Cristo. Ser cheio do Espírito significa que nossos corpos pertencem a Cristo.
A unidade da igreja não é eclesiástica nem denominacional, nem organizacional, mas espiritual. Não há unidade fora da verdade. O ecumenismo é uma conspiração ao ensino bíblico. O verdadeiro corpo de Cristo nem sempre coincide com o rol de membros das igrejas.
2.2. A diversidade do Corpo – vs. 14-20
O corpo precisa ter uma grande diversidade de membros para que funcione bem (12.14). O corpo precisa das diversas funções dos membros para sobreviver (12.15-19). Ilustração: Meu olho faz um trabalho bom ao focalizar uma manga apetitosa. Mas para que a manga me alimente eu preciso de outros órgãos: Da mão para pegar a manga; da boca para morder um pedaço; dos dentes para mastigá-la; da língua para movimentá-la na boca; da garganta para engolí-la; do estômago para digeri-la; do fígado para acrescentar a bílis.
Nenhum membro do corpo pode desempenhar as funções sem os outros membros. Não há cristão isolado. Vivemos no corpo. Ilustração: Se eu cortasse minha mão e a colocasse numa cadeira no outro lado da sala, ela ainda seria minha mão, mas não teria mais utilidade porque estaria separada dos outros membros do corpo.
2.3. A mutualidade do Corpo – vs. 21-31.
Com respeito à mutualidade Paulo nos ensina algumas lições:
2.3.1. O perigo do complexo de inferioridade -vs. 15-16. Ficar ressentido por não ter este ou aquele dom espiritual é imaturidade espiritual. É culpar a Deus de falta de sabedoria. Devemos exercer nosso papel no corpo com alegria e com fidelidade. Nenhum membro da igreja deveria se comparar nem se contrastar com qualquer outro membro. Somos únicos e singulares para Deus.
2.3.2. O perigo do complexo de superioridade-vs. 21-24.Nenhum membro da igreja pode envaidecer-se pelos dons que recebeu. Não há espaço para orgulho no meio da igreja de Deus (1 Co 4.7).
2.3.3. A necessidade da mútua cooperação – v. 25. Os dons são dados não para competição nem para demonstração de uma pretensa espiritualidade. O dom tem como objetivo a mútua cooperação. Assim cada membro deve ajudar ao outro com o espírito sincero de servir.
2.3.4. A necessidade da empatia na alegria e na tristeza – v. 26. Não estamos competindo, não disputando quem é o melhor, o mais talentoso, o mais dotado, o mais espiritual. Somos uma família. Somos um corpo. Devemos celebrar as vitórias uns dos outros e chorar as tristezas uns dos outros. Às vezes é mais fácil chorar com os que choram do que se alegrar com os que se alegram.
2.3.5. A necessidade de compreender que não somos completos em nós mesmos e que precisamos dos outros membros do corpo – vs. 27-31. O corpo é uno, os membros são diversos, e por isso, eles precisam cooperar uns com os outros para o bem comum. Assim também é na igreja. Não somos autossuficientes. Dependemos uns dos outros.
A igreja precisa conhecer os seus dons e usá-los corretamente. O dom é para a edificação e crescimento da igreja e não para orgulho pessoal ou divisão na igreja.
Que todos nós saibamos usar os dons que Deus tem nos concedido com amor, e desejo sincero de servir a sua obra.

Características do Pai Celestial



Características

do Pai Celestial

Texto: Lucas 15.11-32


Introdução
> Se você pudesse traçar algumas características de seu pai, o que você destacaria? O que ele gosta de fazer? O que ele gosta de comer? Qual é o temperamento dele? Quais são suas virtudes, qualidades, defeitos? Ele é calmo, nervoso, agitado, tranqüilo, amoroso, brincalhão, sério, engraçado, extrovertido, introvertido?
> Da mesma maneira que nossos pais terrestres têm suas características, suas virtudes, qualidades, o nosso Pai Celestial também tem maravilhosas “características”, maravilhosos atributos!
> A parábola do Filho Pródigo parece ser inesgotável em suas lições e aplicações! O pai representa o próprio Deus e os seus filhos representam a cada um de nós!
Vamos aprender juntos algumas maravilhosas lições?
Transição
> O Pai Celestial tem características e atributos próprios.
> O texto nos mostra pelo menos três características do Pai Celestial.
I.) O Pai Celestial concedeu o livre-arbítrio aos seus filhos – v. 11-20a
> Ainda que isso o magoe, se volte contra Ele mesmo – O filho mais novo pediu sua parte na herança antes de o Pai morrer. Essa atitude demonstrou falta de consideração para com o Pai, deve ter magoado seu coração (v. 12)
> Ainda que isso traga tristes conseqüências para os filhos que fizerem as escolhas erradas – Escolhas erradas sempre trazem tristes conseqüências (v. 13,14)
> Ainda que isso lhes cause grande humilhação – A pior humilhação que poderia haver para um judeu era cuidar de porcos (animal que eles consideram imundo). Além disso, o filho pródigo teve desejo de comer da comida dos porcos, mas mesmo assim ninguém lhe dava nada! (v. 15,16)
> Ao fazer as escolhas erradas, Deus permite o sofrimento aos seus filhos, para que estes se voltem a Ele – Imagine se o filho pródigo não tivesse passado pelo sofrimento; ele jamais teria voltado para o Pai! (v. 17-20 a) Infelizmente, mesmo em meio ao sofrimento, muitos não se voltam para o Pai, pelo contrário se rebelam ainda mais contra Ele!
II.) O Pai Celestial nos ama com amor incondicional – v. 20b-24
> O amor incondicional do Pai Celestial nos é revelado pelo amor demonstrado pelo pai do filho pródigo nesta parábola:
- Pelo Seu perdão – mesmo tendo sido desprezado por seu filho que pediu a sua parte na herança antes da morte do Pai, este o perdoou. Mesmo quando “desprezamos” o nosso Pai Celeste, Ele está disposto a nos perdoar, Ele nos perdoa!
- Pela Sua espera – “… quando seu pai o avistou …” (v. 20). O texto dá a impressão que o pai estava continuamente à espera de seu filho. Assim o Pai Celeste está continuamente à nossa espera!
- Pela Sua compaixão – “… compadecido dele …” (v. 20). O Pai se compadece de nós!
- Pela Sua iniciativa de ir ao encontro daqueles que dão um sinal de arrependimento – “… Vinha ele ainda longe … correndo, o abraçou, e beijou” (v. 20). Ao primeiro sinal de arrependimento genuíno, ainda que estejamos longe, o Pai Celeste corre ao nosso encontro! Mas é necessário um sinal de arrependimento!
- Pela Sua afeição – “… correndo, o abraçou, e beijou” (v. 20). Quando nos voltamos ao Pai, Ele nos abraça, nos “beija”, nos dá do seu afago!
- Pela Sua restituição à nossa posição de filhos (v. 22).
- Pela Sua festa e alegria (v. 23,24) – Ver ainda Lc 15.7,10.
III.) O Pai Celestial nos trata com grande longanimidade (paciência, misericórdia, graça) – v. 25-32
> Apesar de nossa indignação sem justificativa – “Ele se indignou …” (v. 28)
> Apesar de nosso orgulho – “… e não queria entrar” (v. 28)
> O Pai nos ensina a humildade – Ele demonstrou aqui o que C. S. Lewis chama de “humildade divina” – “… saindo, porém, o pai …” (v. 28)
> O Pai procura nos conciliar com Ele, com os outros e conosco mesmo – “… procurava conciliá-lo” (v. 28)
> Apesar de nossa justiça própria (como se por nossa própria justiça, que não passa de trapos imundos, pudéssemos alcançar o favor de Deus, ter direitos diante de Deus) – “… Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua …” (v.29 a)
> Apesar de nosso egoísmo – “… nunca ME deste um cabrito sequer para alegrar-ME com MEUS amigos” (v. 29). Temos sido muito egoístas. Às vezes achamos que sofremos! Na verdade não sabemos o que é sofrimento!
> Apesar de nosso ciúmes, de nossa inveja – v. 30
> Apesar de o acusarmos injustamente, de questionarmos (injustamente) os seus caminhos– A acusação do filho mais velho era injusta, pois tudo que pertencia ao pai era dele também (v. 29-31)
Conclusão
> O Pai Celestial tem nos dado o livre-arbítrio, o direito de fazer nossas próprias escolhas. Nós temos alegrado ou entristecido o coração do Pai com nossas escolhas?
> Você tem se sentido distante do Pai? Tem sentido que suas escolhas tem sido erradas e tem afastado você do Pai?
> Lembre-se que Ele é longânimo e nos ama com amor incondicional, mas somos nós quem temos de nos arrepender, nos levantar e ir em direção ao Pai. Ele esta ansioso à nossa espera. Está de braços abertos para nos receber. Só aguarda um sinal de arrependimento e rendição para correr ao nosso encontro. Que tal voltar hoje aos braços do Pai?
 
 
Autor: Pr. Ronaldo Guedes Beserra

Diligência, o Segredo do Êxito


 

Diligência,

o Segredo

do Êxito

Texto: Pv 22.29

Introdução
> Verdadeira diligência é contrária à natureza dos seres humanos.
> Desejo de gratificação instantânea é a característica comum a todos os seres humanos. Queremos o máximo possível o mais rápido possível.
> Diligência é uma habilidade adquirida que combina persistência criativa, esforço inteligente, planejado e executado de forma honesta e sem atrasos, com competência e eficácia, de modo a alcançar um resultado puro e dentro do mais alto nível de excelência.
I.) Recompensas da diligência:
1. Prosperidade – Pv 10.4
> Os textos falam sobre enriquecer mesmo. Se se trabalhar com toda a diligência, a riqueza se torna uma realidade!
2. Domínio, controle, governo – Pv 12.24
> Você terá controle sobre a situação, em vez de ser controlado por ela.
3. Bem precioso – Pv 12.27
> Segundo esta tradução, ser diligente é um dos bens mais preciosos de um homem!
4. Fartura, satisfação – Pv 13.4
> “Se farta”, literalmente, “engorda”. Ver também Pv 28.19
> Quando usa a palavra “alma”, Salomão se refere à parte mais íntima do ser humano, seu núcleo, a morada de sua personalidade e de suas emoções.
5. Abundância – Pv 21.5
> Diligência nos dará uma vantagem única que resultará em maior produtividade, realização, riqueza e satisfação.
6. Respeito e admiração dos poderosos – Pv 22.29
> As conquistas dos diligentes tornam-se estrelas tão brilhantes que chamam a atenção de todos ao redor
II.) Conseqüências da preguiça (Preguiça é a inimiga da diligência):
1. Provoca pobreza, fome, necessidade – Pv 6.6-11; 19.15, 24; 24.30-34
2. Não permite que o desejo seja satisfeito – Pv 21.25
3. Produz presunção, arrogância – Pv 26.16
Conclusão
> Você persiste com criatividade diante de decepções e fracassos?
Trabalha de forma inteligente?
Planeja e executa as coisas corretamente?
Trabalha com prontidão, eficiência e eficácia?
Produz um resultado de qualidade?
Alcança a verdadeira excelência?
 
Autor: Pr. Ronaldo Guedes, com o Livro: “Salomão, o homem mais rico que já existiu” de Steven K. Scott.

A CEIA




Uma palavra para você líder de célula:
- Queremos declarar sobre sua vida e sobre a vida de sua família um novo ciclo, um novo tempo.
- Estamos saindo de Tabernáculos onde recebemos a chuva da prosperidade, da abundância de colheitas e de provisão, esse é o sentido.
- Prosperidade não é dinheiro, prosperidade é vida abundante, é vida do Messias Jesus em nós, por isso nos alegramos em poder te abençoar e sermos abençoados nesse tempo. Uma semana de vitória e graça para você e toda sua casa.
INTRODUÇÃO
- Jesus, na noite em que foi traído, reuniu Seus discípulos em um local estratégico para celebrar a páscoa.
- Em meio a esta celebração, uma revelação é feita e a ceia do Senhor é instituída. O pão e o vinho, ingredientes físicos, passam a apontar para significados espirituais de grande relevância.
- O projeto de redenção do Pai está prestes a se consumar, pois o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo estava sendo entregue a morte.
- Seu corpo seria partido e seu sangue seria
derramado, a fim de abrir o caminho para a paz com Deus.

- Hoje, todo aquele que confessa seus pecados e crê no Senhor Jesus como seu Salvador, ao celebrar a ceia do Senhor, reafirma sua condição de fé.
- Celebrar a ceia é afirmar que uma aliança se estabeleceu entre o pecador arrependido e Deus, que o amou de tal maneira que deu Seu filho unigênito para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha avida eterna (Jo 3.16).
1. A CEIA DE ALIANÇA: UM SIGNIFICADO IMPORTANTE DO ANTIGO TESTAMENTO
- As vezes participamos da ceia do Senhor como um ritual religioso. Mas, ela não é um ritual, é uma aliança de permanência na fé e de chamada ao Reino de Deus.
- Em Genesis 14-18, Abraão recebeu a visita de Melquisedeque, rei de Salém, que "trouxe pão e vinho, pois era sacerdote do Deus Altíssimo".
- Como naqueles dias ainda não havia a redenção, Deus veio a Abraão para sinalizar os primeiros passos da fé. A partir dai, Abraão começou a entender que a aliança parte de Deus para o homem, porque depois da queda, o homem ficou bloqueado, não tendo mais condições de assumir, partindo dele, uma aliança com Deus.
- O Senhor, então, chama Abraão para restaurar o deslize de Noé, que plantou uma vinha, que serviria para uma aliança, mas foi usada para a embriaguez (Gn 9:21).
- Vemos, com isso, que é possível que uma bênção recebida da parte de Deus, se mal administrada por alguém que tenha o dever de mordomia, venha a se tornar algo venenoso e uma arma nas mãos do inimigo
contra sua vida.

- Quando falta a mordomia com aquilo que Deus dá, dons e talentos podem ser mal
usados e podem se tornar maldição.

- Deus deu o fruto da terra a Noé, e este a utilizou de maneira incorreta embriagando-se, trazendo maldição sobre sua própria casa.
- Segundo alguns historiadores, quando Abraão toma a ceia com Melquisedeque, todos os que participaram da guerra (Gn 14.14), cerca de 318 homens, tomaram a ceia
com a família do patriarca. Esse foi o sinal de aliança feita entre aquele povo, que se tornou desde aquele dia um só com Abraão.

- A ceia de aliança antes do Calvário (Mt 26.17-30) foi um sinal de que todos entrariam numa dimensão profunda de redenção e que viria um tempo novo para eles.
2. A IMPORTÂNCIA DO ATO PROFÉTICO DO PÃO E DO VINHO
- Nada na Bíblia é sem sentido. A ceia, nos costumes judaicos, sempre é precedida de uma refeição para honrar o Messias.
- Há uma oração em hebraico pronunciada na ceia que diz "Bendito sejas Tu, Senhor nosso Deus, Criador do Universo, que tira o pão da terra. Bendito sejas Tu, Senhor nosso Deus, Rei do Universo Criador do fruto da videira".
- Tal oração demonstra o reconhecimento da soberania de Deus, do Deus das alianças, que nos da os elementos necessários para
que a aliança com Ele seja instituída.

- Jesus diz: "Eu sou a Videira verdadeira” (Jo 15:1) e "Eu sou o pão que
desceu do céu” (Jo 6:41).

- Jesus é a semente de trigo que brota e alimenta toda a Terra (Jo 12:24). Ele diz isso porque o ato profético do pão e do vinho representa o Messias. Ele é o Pão da vida e a Videira que cura. Por isso, temos que comer e beber o pão e o vinho no Seu nome, confirmando a aliança e o mover de Deus no sobrenatural, trazendo o céu até a terra.
- O Messias vem para dizer ”Sim, eu estou em aliança com você". Ele traz para o mundo o alimento físico e retrata o que está acontecendo no mundo espiritual.
Assim como todos ficam saciados fisicamente pelo sinal profético da ceia do Senhor, todos vão estar saciados espiritualmente.

Fonte: http://www.combetel.com/sistema/estudo/arquivos/244/A_CEIA.pdf